A Praça John Lennon
A praça John Lennon é um poste. Ao redor do poste, um gramado fofo e bem aparado. Ao redor do gramado, uma calçadinha. Ao redor da calçada, outro gramado, mas agora com bancos e árvores. Ela tem forma circular e deve ter uns 25m de diâmetro. Sim, eu acho, por que eu não sei medir com os olhos, coisa que nossos velhos fazem tão bem. Uma praça tão singela, mas tão graciosa!
No Bar (parte 2)
– Então, calma ai que eu preciso parar de rir.
– Vá se ferrar
– Tá. Põe a breja ai, vamo lá. Eu não tenho bem uma história, mas eu tenho uma fórmula.
– Qual é a idéia?
– É assim. Eu não tenho uma idéia de história. A idéia é a forma de contar a história. E ai eu pegaria Faroeste Caboclo
No Bar (parte 1)
No bar, sábado à tarde
– eu acho que todo mundo tem essas idéias, sabe. Todo mundo tem idéias e acaba achando que é a pessoa mais inteligente do mundo.
– verdade.
– todo mundo é egocêntrico
– também acho. Mas para de enrolar ae, qual a sua idéia?
– eu fiquei imaginando assim. Pera ai. Garçon, traz mais uma, por favor? E manda também umas batatinhas aqui? Ae morrapaz. Eu gosto desse garçon, ele é gente fina.
– é, é bom
Eu queria poder falar assim
Eu não sei quem é Gilberto Geraldo Garbi, e nem nunca ouvi falar. Eu não sei se o que está escrito e assinado neste e-mail realmente foi escrito por esta pessoa e até não posso dizer com que moral ele pode falar isto.
Procurei no Google e a única coisa que achei foi, além da cópia integral do texto que apresento em seguida (que eu vou fazer também), descobri que ele recebeu um prêmio jabuti de ciências exatas, tecnologia e informática em 1998
Acontece que já há muito tempo eu venho ensaiando escrever algo a respeito. Eu não tenho conseguido achar o fio da meada pra xingar o nosso presidente. Não tenho achado onde eu poderia começar.
Eu posso dizer que eu já votei no atual presidente. Mais de uma vez. Eu não votei para a reeleição, preferi anular o voto. E posso dizer também que minha decepção foi enorme, gigantesca, e que tenho uma puta duma vergonha de admitir que, um dia, eu fui ingênuo o suficiente pra achar que um semi-analfeto que sempre se meteu na política por interesse fosse ser um bom presidente. Como eu fui burro. Nunca dei tanto valor ao FHC depois de tanto tempo que eu o xingava.
Agora, com este texto, que apresento (que recebi por e-mail como todo mundo deve ou deveria ter recebido), me sinto justiçado.
O texto é grande, mas gratificante. Queria que tivesse sido proferido, olhos nos olhos, do nosso atual presidente.
Qual é o problema da Globo?
A Globo consegue me irritar quase sempre.
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Dia de motoqueiro
Acordo com a boca seca, um gosto de cabo de guarda-chuva chinês da Chenson. Meu rádio relógio Philco-Ford tocava uma música muito ruim. Dei um tapa nele e o bixinho caiu de cima da caixa de Sabão em Pó Campeiro que eu uso de criado mudo, se espatifando. Foi minha bisa-avó que o deixou pra mim quando foi pro beleléu… tadinha, tá lá no Quarta Parada agora.
Coloco meu chinelo Havaianas, vou até a cozinha tomar um café Jardim e comer um pão Tico da Panco com margarina Mesa. To meio distraído, e o pão cai. Claro, né? Com a margarina virada pra baixo. Percebo que ainda estou com bafo da Pirassunga 51 que tomei ontem, minha mão está melada da Cascola que eu cheirei. Como isto veio parar aqui?
Tenho também alguns pingos do esmalte Colorama que também cheirei e distraidamente deixei cair.
É, ontem a noite foi brava.
Coisas de Profissionais
Já tentei levitar. Não foi só uma vez. Se eu quase consegui? Não passei nem perto. Por que raios o Newton foi inventar a gravidade?
Voar. Eu e meu irmão tínhamos uma toalha de banho com um toquinha quadrada. Quando colocávamos, com o redondo da cabeça, ficavam duas orelhinhas. Éramos o Batman e o Super-Homem, quando não, os dois eram o Super-Homem mesmo. E a gente não voava. Nunca deu certo. Pular de banquinho, da cama, de cima do guarda-roupas? Nunca funcionava, e como eu queria!
O mundo dá voltas
Na tradução de João Ferreira de Almeida em 1681:
Pae Nosso
Pae nosso, que estás n’os Ceos,
Santificado seja o teu Nome;
Venha o teu Reyno;
Sea feita a tua Vontade
assi n’a Terra como n’o Ceo;
O Paon nosso de cada dia Dia
nos da hoje:
E perdoao nos nossas Dividas;
assi como nos perdoamos
a os nossos Devedores;
E naon nos metas
em Tentazaon;
Mas livra nos de Mal.
Porque teu he o Reyno, e a Potencia,
e a Gloria, para todo o sempre. Amen.
MeeeEEEEeeeeU Delllls, o JoAUM ferreRAh di ALmEidAh… ERa mIGuxXxInhU!!!!!!!!!!!
Postagem zéruma
Estimado Leitor,
Principiando a corrente postagem, inclino-me a cumprimentos cheios de pompas e salamaleques. Um rapapé digno de escárnio, diga-se de passagem, já que é impossível faze-lo assim, em meio eletrônico. Destarte, fica um gélido “Bem Vindo ao nosso Blog”.
“Zérumo”, um neologismo para a o zero, absoluto, mas nunca ordinal. Segundo Post, que deveria ter sido o primeiro, devemos nele apresentar a nota de que este é somente um entre os tantos blogs espalhados pelos servidores da teia mundial que trata de quaisquer assuntos, aleatórios ou não. Mas este não deverá conter as denominadas “piadas internas”, de forma que tomar parte das atualizações deverá ser algo simples, e, torcemos, aprazível. O fim é agradar. Tirar sorrisos ou inquietar a mente. Ser dado a polêmicas? Talvez sim ou não, o tempo dirá.
Mas se ainda indaga-se do motivo de a postagem inicial ter sido em redor de assunto tão tolo, bem, se este não receber sua simpatia, talvez as próximas postagens também não o farão. Quanto à linguagem rebuscada desta postagem, entenda, temos um estilo livre, nosso português é pobre, mas os miguxinhos aqui fartar-se-ão de mesóclises se assim o acharem necessário, ou de miguxês se assim o preferirem.
Komentarius seraum sempre bem vindus…esperamus ke gosti……
salam alaika
Ahááá! Matei a charada!
Foi lá pra 1995 que a Companhia do Pagode lançou o tal do Tchan. Ok, corrija-me, não acompanhei isto com gosto nenhum na época, mas decorei já que eu era obrigado a ouvir isto em cada lotação clandestina que eu pegava, em qualquer festa, quando ligava a TV ou o rádio, na perua da escola… era um saco, mas todo mundo decorou.
Depois disto, seguiram-se anos de axé, começou a era do pagode (ou foi antes?), do funk carioca, forró universitário… várias modas. Eu e alguns amigos tirávamos sarro, fizemos até uma narração Cid Moreira recitando o é o Tchan como ele fez com os versos bíblicos.
Mas foi agora, dia 20 de maio de 2009, 14 anos depois, EU ENTENDI O QUE ELES QUERIAM DIZER!!! Juro que acho que achei o fio da meada, tanto tempo, tantas modas depois.