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A Praça John Lennon

julho 10, 2011 Deixe um comentário

A praça John Lennon é um poste. Ao redor do poste, um gramado fofo e bem aparado. Ao redor do gramado, uma calçadinha. Ao redor da calçada, outro gramado, mas agora com bancos e árvores. Ela tem forma circular e deve ter uns 25m de diâmetro. Sim, eu acho, por que eu não sei medir com os olhos, coisa que nossos velhos fazem tão bem. Uma praça tão singela, mas tão graciosa!

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No Bar (parte 2)

junho 8, 2011 2 comentários

– Então, calma ai que eu preciso parar de rir.

– Vá se ferrar

– Tá. Põe a breja ai, vamo lá. Eu não tenho bem uma história, mas eu tenho uma fórmula.

– Qual é a idéia?

– É assim. Eu não tenho uma idéia de história. A idéia é a forma de contar a história. E ai eu pegaria Faroeste Caboclo

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No Bar (parte 1)

cervejaNo bar, sábado à tarde

– eu acho que todo mundo tem essas idéias, sabe. Todo mundo tem idéias e acaba achando que é a pessoa mais inteligente do mundo.
– verdade.
– todo mundo é egocêntrico
– também acho. Mas para de enrolar ae, qual a sua idéia?
– eu fiquei imaginando assim. Pera ai. Garçon, traz mais uma, por favor? E manda também umas batatinhas aqui? Ae morrapaz. Eu gosto desse garçon, ele é gente fina.
– é, é bom

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Eu queria poder falar assim

janeiro 26, 2010 Deixe um comentário

Eu não sei quem é Gilberto Geraldo Garbi, e nem nunca ouvi falar. Eu não sei se o que está escrito e assinado neste e-mail realmente foi escrito por esta pessoa e até não posso dizer com que moral ele pode falar isto.

Procurei no Google e a única coisa que achei foi, além da cópia integral do texto que apresento em seguida (que eu vou fazer também), descobri que ele recebeu um prêmio jabuti de ciências exatas, tecnologia e informática em 1998

Acontece que já há muito tempo eu venho ensaiando escrever algo a respeito. Eu não tenho conseguido achar o fio da meada pra xingar o nosso presidente. Não tenho achado onde eu poderia começar.

Eu posso dizer que eu já votei no atual presidente. Mais de uma vez. Eu não votei para a reeleição, preferi anular o voto. E posso dizer também que minha decepção foi enorme, gigantesca, e que tenho uma puta duma vergonha de admitir que, um dia, eu fui ingênuo o suficiente pra achar que um semi-analfeto que sempre se meteu na política por interesse fosse ser um bom presidente. Como eu fui burro. Nunca dei tanto valor ao FHC depois de tanto tempo que eu o xingava.

Agora, com este texto, que apresento (que recebi por e-mail como todo mundo deve ou deveria ter recebido), me sinto justiçado.

O texto é grande, mas gratificante. Queria que tivesse sido proferido, olhos nos olhos, do nosso atual presidente.

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Qual é o problema da Globo?

novembro 9, 2009 3 comentários

A Globo consegue me irritar quase sempre.
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Dia de motoqueiro

agosto 19, 2009 1 comentário

Acordo com a boca seca, um gosto de cabo de guarda-chuva chinês da Chenson. Meu rádio relógio Philco-Ford tocava uma música muito ruim. Dei um tapa nele e o bixinho caiu de cima da caixa de Sabão em Pó Campeiro que eu uso de criado mudo, se espatifando. Foi minha bisa-avó que o deixou pra mim quando foi pro beleléu… tadinha, tá lá no Quarta Parada agora.

Coloco meu chinelo Havaianas, vou até a cozinha tomar um café Jardim e comer um pão Tico da Panco com margarina Mesa. To meio distraído, e o pão cai. Claro, né? Com a margarina virada pra baixo. Percebo que ainda estou com bafo da Pirassunga 51 que tomei ontem, minha mão está melada da Cascola que eu cheirei. Como isto veio parar aqui?

Tenho também alguns pingos do esmalte Colorama que também cheirei e distraidamente deixei cair.

É, ontem a noite foi brava.

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Coisas de Profissionais

junho 1, 2009 4 comentários
Já tentei levitar. Não foi só uma vez. Se eu quase consegui? Não passei
nem perto. Por que raios o Newton foi inventar a gravidade?
Voar. Eu e meu irmão tínhamos uma toalha de banho com uma toquinha
quadrada. Quando colocávamos, com o redondo da cabeça, ficavam duas
orelhinhas. Éramos o Batman e o Super-Homem, quando não, os dois eram o
Super-Homem mesmo. E a gente não voava. Nunca deu certo. Pular de
banquinho, da cama, de cima do guarda-roupas? Nunca funcionava, e como
eu queria!
Tentei telecinese também. Nunca nada se afastou ou aproximou das minhas
mãos pelo poder da mente. Isto seria tão útil! Pegar o controle remoto
como um verdadeiro cavaleiro Jedi, jogar video-game com o poder da
mente. Imagine hoje, trazer uma cerveja da geladeira, totalmente
professor Xavier. Ele que é feliz com tantos poderes.
Ainda nos X-men, eu nunca tive garras saindo dos punhos. Não consegui
andar nas paredes como o Fera.
E a novela Olho no Olho? Nunca me saíram raios nem azuis nem vermelhos.
Como eu ia saber se eu sou bandido ou mocinho sem isso? E, falando
nisso, o Ciclope enxerga tudo vermelho, não? Ele usa óculos de Rubi, o
raio sai vermelho, deve ser difícil essa vida. Deve parecer que ele está
jogando no Virtual Boy o tempo todo, e nessa época nem tinha save game.
E Dentes de Vampiro? Necas, nem meus caninos são afiados, nem grandes o
suficiente. Por que, me digam o por quê! O Conde Vladimir Polansky nem
veio me visitar pra eu poder desfrutar disto.
Minha imaginação nunca foi tão legal quanto a dos muppets. Eu bem que
queria ter devaneios Animais. Nunca pulei alto o suficiente pra dar dois giros que nem o Scorpion. E pulo duplo? Imagine, pular e no ar pular de novo! Ia ser animal.
Nunca consegui soltar um Haddouken. Nunca fiquei verde e rasguei a roupa
toda (ficando só com a cueca) que nem o Hulk. Soltar teias de aranha? Alguém? Pelo menos esse eu nunca tentei. Nunca saíram asas das minhas costas, nunca vi dead people, nem gnomos e nem duendes.
Andar sobre a água eu não tentei, mas com bóias de braço no pé, o meu irmão tentou (mea culpa) e quase se afogou. Fiquei sabendo naquele dia que a tensão superficial nunca será suficiente pra me aguentar, a não ser que eu voe e isto, acima de tudo, eu sei que não sei fazer.
Nunca me teleportei. Nunca fiquei preso na loja de brinquedos durante
uma noite toda. Meu brinquedos nunca tomaram vida. Os duendes do papai
noel nunca me levaram embora pra ver se, finalmente, eu entendia
espírito do natal. Se você, Papai Noel ler isto, ainda é tempo.

Já tentei levitar. Não foi só uma vez. Se eu quase consegui? Não passei nem perto. Por que raios o Newton foi inventar a gravidade?

Voar. Eu e meu irmão tínhamos uma toalha de banho com um toquinha quadrada. Quando colocávamos, com o redondo da cabeça, ficavam duas orelhinhas. Éramos o Batman e o Super-Homem, quando não, os dois eram o Super-Homem mesmo. E a gente não voava. Nunca deu certo. Pular de banquinho, da cama, de cima do guarda-roupas? Nunca funcionava, e como eu queria!

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O mundo dá voltas

maio 27, 2009 1 comentário
Remexeram no nosso Português, mas em Portugal eles não querem mudar. Eu sei que quem escreveu o que eu achei por ai foi um português (mostro em seguida). Contruímos o idioma com os séculos, o moldamos a regras bem estabelecidas (algumas nem tanto) e agora voltamos atrás no tempo. Passamos pra 300, 400 anos atrás com essa “moda adolescente” que, apostem, vai revolucionar nosso idioma.
 

Na tradução de João Ferreira de Almeida em 1681:

 

Pae Nosso
Pae nosso, que estás n’os Ceos,
Santificado seja o teu Nome;
Venha o teu Reyno;
Sea feita a tua Vontade
assi n’a Terra como n’o Ceo;
O Paon nosso de cada dia Dia
nos da hoje:
E perdoao nos nossas Dividas;
assi como nos perdoamos
a os nossos Devedores;
E naon nos metas
em Tentazaon;
Mas livra nos de Mal.
Porque teu he o Reyno, e a Potencia,
e a Gloria, para todo o sempre. Amen.

MeeeEEEEeeeeU Delllls, o JoAUM ferreRAh di ALmEidAh… ERa mIGuxXxInhU!!!!!!!!!!!

Postagem zéruma

Estimado Leitor,

Principiando a corrente postagem, inclino-me a cumprimentos cheios de pompas e salamaleques. Um rapapé digno de escárnio, diga-se de passagem, já que é impossível faze-lo assim, em meio eletrônico. Destarte, fica um gélido “Bem Vindo ao nosso Blog”.

“Zérumo”, um neologismo para a o zero, absoluto, mas nunca ordinal. Segundo Post, que deveria ter sido o primeiro, devemos nele apresentar a nota de que este é somente um entre os tantos blogs espalhados pelos servidores da teia mundial que trata de quaisquer assuntos, aleatórios ou não. Mas este não deverá conter as denominadas “piadas internas”, de forma que tomar parte das atualizações deverá ser algo simples, e, torcemos, aprazível. O fim é agradar. Tirar sorrisos ou inquietar a mente. Ser dado a polêmicas? Talvez sim ou não, o tempo dirá.

Mas se ainda indaga-se do motivo de a postagem inicial ter sido em redor de assunto tão tolo, bem, se este não receber sua simpatia, talvez as próximas postagens também não o farão. Quanto à linguagem rebuscada desta postagem, entenda, temos um estilo livre, nosso português é pobre, mas os miguxinhos aqui fartar-se-ão de mesóclises se assim o acharem necessário, ou de miguxês se assim o preferirem.

Komentarius seraum sempre bem vindus…esperamus ke gosti……

salam alaika

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Ahááá! Matei a charada!

maio 26, 2009 6 comentários

Foi lá pra 1995 que a Companhia do Pagode lançou o tal do Tchan. Ok, corrija-me, não acompanhei isto com gosto nenhum na época, mas decorei já que eu era obrigado a ouvir isto em cada lotação clandestina que eu pegava, em qualquer festa, quando ligava a TV ou o rádio, na perua da escola… era um saco, mas todo mundo decorou.

Depois disto, seguiram-se anos de axé, começou a era do pagode (ou foi antes?), do funk carioca, forró universitário… várias modas. Eu e alguns amigos tirávamos sarro, fizemos até uma narração Cid Moreira recitando o é o Tchan como ele fez com os versos bíblicos.

Mas foi agora, dia 20 de maio de 2009, 14 anos depois, EU ENTENDI O QUE ELES QUERIAM DIZER!!! Juro que acho que achei o fio da meada, tanto tempo, tantas modas depois.

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